Wec: bruno senna é destaque na classificação da gte pro
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ao final de uma acirrada sessão classificatória, na qual todas as três marcas estiveram separadas por apenas sete décimos de segundo, bruno senna conquistou neste sábado a pole da classe gte pro das 6 horas do circuito das américas [austin], quinta etapa do campeonato mundial de endurance.
bruno foi o segundo piloto a ocupar o cockpit do vantage nº 99 e melhorou o já ótimo trabalho do parceiro francês fred makowiecki, que entregou o modelo da aston martin na primeira posição.
a sua volta mais rápida das duas de cada piloto que contaram para a média da dupla foi de 2min04s364. no geral, abrindo a dobradinha da audi, o trio integrado por tom kristensen-loic duval-allan mcnish foi o mais veloz com o tempo de 1min48s355 estabelecido pelo r18 e-tron quattro da lmp1.
sem a ameaça da chuva que complicou o trabalho das equipes na véspera, o qualifying reiterou o quadro de intenso equilíbrio entre os carros da aston martin, porsche e ferrari. se “mako” dominou o seu turno com alguma tranquilidade, bruno precisou se superar para recuperar o p1 provisoriamente perdido para o neozelandês richie stanaway, do carro irmão 98 do fabricante inglês. quando tudo parecia definido, bruno achou uma volta voadora e recuperou a posição de honra.
no regresso aos boxes, bruno foi cumprimentado por makowiecki, que voltou ao campeonato depois de perder a recente etapa em interlagos por se encontrar testando para a aston martin no japão. “foi incrível. é muito legal sair na pole pela terceira vez na temporada”, lembrou, ressalvando que a ordem de largada pode ter um efeito mais prático para o início da corrida do que para o resultado final. “é melhor sempre largar o máximo possível na frente para evitar o trânsito e o risco de acidentes nas primeiras voltas, principalmente com os carros da categoria am”, explicou.
a prova começará às 15 horas (brasília). bruno estreou com vitória em silverstone, terminou em 2º em spa-francorchamps, mas não completou as 24 horas de le mans e as 6 horas de são paulo. já com meia temporada cumprida, sabe que não é possível fazer prognóstico em austin. “esta pista é de alta pressão aerodinâmica, condição em que nosso carro costuma se dar bem. mas, a exemplo do que tem ocorrido ao longo do ano, o desafio será reduzir ao máximo o consumo de combustível e de pneus”, lembrou bruno.